1. Nazaré Tedesco (Senhora do Destino – 2004)
Nazaré (Renata Sorrah) fez por merecer o título de vilã mais malvada das novelas. A personagem era capaz de cometer atrocidades para conseguir o que queria. Para arrumar um casamento ela sequestrou Lindalva (Carolina Dieckamnn), filha da protagonista Maria do Carmo (Susana Vieira), e fingiu que a menina era sua filha legítima. Ao descobrir a verdade, seu marido foi brutalmente assassinado: Nazaré o empurrou do alto de uma escada para manter seu segredo a salvo. Ninguém escapava de suas crueldades: ela cometeu outros assassinatos, fingiu ser paralítica e atormentou grande parte do elenco da trama. Como toda vilã que se preze teve uma morte tão grandiosa quanto suas maldades: morreu ao se jogar de uma ponte de mais de 90 metros de altura.
2. Flora (A Favorita – 2009)
No começo da novela, Flora (Patrícia Pillar) parecia uma típica heroína injustiçada. Após fazer sucesso na dupla sertaneja “Faísca e Espoleta”, ela é presa, acusada da morte de Marcelo, seu amante e marido de sua parceira musical, Donatela (Claudia Raia). Mas no meio da trama, uma reviravolta acontece e é revelado que Flora era na verdade uma psicopata. A partir deste momento, a vilã começou a exibir o seu leque de maldades. Obcecada por Donatela, ela transformou a vida da rival em um verdadeiro inferno. Também cometeu assassinato atrás de assassinato. Por fim, tentou voltar para o mundo da música em carreira-solo. Em uma cena antológica, Flora obriga a plateia de seu show a cantar com ela o hit “Beijinho doce”. Mas não deu certo. Faísca sempre teve mais voz que Espoleta…
3. Laura Prudente e Renato Mendes (Celebridade – 2003)
A invejosa Laura (Claudia Abreu) se aproximou da bem-sucedida empresária Maria Clara Diniz (Malu Mader) dizendo ser uma fã. Na verdade, ela queria destruir a rival e tomar o seu lugar. O maior parceiro da vilã nas tramóias era Marcos (Márcio Garcia), seu amante e cúmplice. A “cachorra” e o “michê”, como eles se chamavam, formaram uma dupla que foi sucesso de público. A cena em que Maria Clara dava uma surra em Laura bateu recordes de audiência. Ela também chantageou e foi chantageada pelo inescrupuloso Renato Mendes (Fábio Assunção), outro que abusou das maldades na novela. Editor de uma revista de celebridades, ele tentou de tudo para separar o pequeno Zeca do pai, o jornalista Cristiano Reis (Alexandre Borges). Ao final da trama, Laura e Marcos morreram baleados e Renato foi preso.
4. Bia Falcão (Belíssima – 2005 )
Bia (Fernanda Montenegro) era uma mulher totalmente intolerante e que adorava interferir nos relacionamentos dos netos Júlia (Glória Pires) e Pedro (Henri Castelli). Não poupava maldades para separar os netos de pessoas de classes sociais que ela considerava inferiores, pois não cansava de dizer que “pobreza pega”. Bia foi capaz de forjar a própria morte e armar diversos atentados contra Vitória (Cláudia Abreu), viúva de Pedro. Sem sucesso, ela ainda sequestrou a própria bisneta. Mas Bia não foi parar atrás das grades. A ricaça fugiu para Paris com o jovem Mateus (Cauã Reymond) e suas maldades ficaram impunes.
5. Odete Roitman e Maria de Fátima (Vale Tudo – 1988)
A novela Vale Tudo apresentou ao Brasil estas duas vilãs inesquecíveis. Rica e esnobe, Odete Roitman (Beatriz Segall) desprezava os pobres e odiava encontrar outros brasileiros em suas viagens ao exterior. No final da novela foi assassinada e uma pergunta parou o Brasil: “Quem matou Odete Roitman?”. Já Maria de Fátima (Glória Pires) não é o que se pode chamar de uma filha exemplar. Tramou diversas vezes contra a própria mãe, Raquel (Regina Duarte). Roubou a casa dela e tentou separá-la de seu grande amor, Ivan (Antônio Fagundes). Apesar das maldades, teve um final feliz: casou com um príncipe italiano e foi morar no exterior.
6. Paola Bracho (A Usurpadora – 1999)
Paola (Gabriela Spanic) era uma vilã para ninguém botar defeito. Sua risada maquiavélica sempre anunciava mais uma de suas maldades. Ao descobrir que tinha uma irmã gêmea a megera não pensou duas vezes: chantageou a própria irmã para que assumisse seu lugar enquanto ela viajava pelo mundo gastando o dinheiro do marido, Carlos Daniel (Fernando Colunga). Paola colecionava amantes e não tinha escrúpulos para conseguir o que queria: comprava os enteados com presentes, embebedava a pobre Vovó Piedade (Liberdad Lamarque) e subornava os empregados da casa para esconder suas mentiras. Uma vilã e tanto!
7. Raquel Araújo (Mulheres de Areia – 1993)
“A Rutinha é boa. A Raquel é má”. Muito má. Egoísta e ambiciosa, Raquel (Glória Pires) se aproveita da semelhança física para roubar o grande amor de sua irmã gêmea, o rico empresário Marcos Assunção (Guilherme Fontes). Raquel também ficou famosa pelas maldades que fazia com o escultor Tonho da Lua (Marcos Frota), zombando constantemente de suas limitações mentais. No clímax da novela, a vilã morre em um acidente de carro, deixando a irmã boa livre para ser feliz.
8. Marcos (Mulheres Apaixonadas – 2003)
Marcos (Dan Stulbach) não era especialmente maquiavélico ou ambicioso como outros vilões deste ranking. Mas o hábito de bater na esposa Raquel (Helena Ranaldi) com uma raquete de tênis bastou para garantir a ele a oitava colocação. As fortes cenas de agressão da novela fizeram a sociedade discutir o problema da violência doméstica, principalmente contra a mulher. Ciumento, possessivo e levemente psicótico, Marcos foi um dos grandes vilões dos últimos anos, muito graças à elogiada atuação de Dan Stulbach.
9. Leôncio Almeida (Escrava Isaura – 1976)
Inescrupuloso e cruel: assim era Leôncio Almeida (Rubens de Falco). O fazendeiro era completamente apaixonado por Isaura (Lucélia Santos), uma escrava branca por quem sua mãe tinha muito carinho. Antes de morrer, a senhora deixou para Isaura uma carta de alforria, mas o vilão escondeu o documento para manter a jovem consigo. Inconformado com a rejeição da doce Isaura, Leôncio atormentou a moça, a obrigando a trabalhar na fazenda e chegou a amarrá-la no tronco. Depois de tantas maldades, ele teve um triste fim: falido e sem o amor de Isaura, Leôncio se matou.
10. Sílvia Barreto (Duas Caras – 2007)
Silvia (Alinne Moraes) era uma psicopata à beira da loucura. A jovem, mimada e controladora, era apaixonada pelo empresário Ferraço (Dalton Vigh), por quem sentia um ciúme doentio. Mesmo descobrindo que seu noivo era um golpista que havia roubado todos os bens da ex-mulher, Silvia nutria por ele um amor obsessivo. Para estragar a festa de aniversário do enteado, de quem morria de ciúme, ela se atirou de uma escada e depois ainda tentou matar o menino afogado. Para escapar da prisão a jovem fugiu para a França com um milionário e ainda levou o motorista/amante à tiracolo. A vilã podia ser completamente desequilibrada, mas não era nada boba.
11. Olavo Novaes (Paraíso Tropical – 2007)
Um dos vilões mais amados pelos telespectadores, o mau-caráter Olavo (Wagner Moura) tentou de todas as formas manchar a reputação do bom-moço Daniel (Fábio Assunção) para conquistar seu cargo no poderoso e rico Grupo Cavalcanti. Além das tramoias contra o mocinho da novela, Olavo é lembrado pelo tórrido romance com Bebel (Camila Pitanga), uma prostituta cheia de “catiguria”. A química entre os dois era tanta que o casal se destacou mais que os protagonistas da trama. Com um charme cínico e irresistível, Olavo conquistou público e crítica.
12. Perpétua Esteves (Tieta – 1989)
Amarga e rancorosa, a beata Perpétua (Joana Fomm) estava sempre pronta para se intrometer na vida dos moradores de Santana do Agreste. Tudo em nome da moral e dos bons costumes, claro. Na juventude, influenciou o pai a expulsar de casa a fogosa Tieta, sua irmã. Anos depois, Tieta voltou mais exuberante do que nunca para desespero da irmã conservadora. Ao longo da trama as duas protagonizaram brigas inesquecíveis. Numa delas, Tieta arrancou a peruca de Perpétua, mostrando para todos que ela era careca! A vilã guardava no armário uma misteriosa caixa branca. No fim da trama, o público descobre o que a beata escondia com tanto cuidado: o órgão genital do marido falecido.
13. Felipe Barreto (O Dono do Mundo – 1991)
Um dos seres mais desprezíveis da TV brasileira, o arrogante cirurgião plástico Felipe Barreto (Antônio Fagundes) colecionou maldades inacreditáveis. Apostou que tiraria a virgindade de Márcia (Malu Mader), noiva de um de seus funcionários, antes da lua-de-mel. Conseguiu a proeza e causou o suicídio do marido traído. Durante boa parte da novela se fez de santo para conquistar de vez a jovem. Ao menos nisso, não teve sucesso. No final da trama tentou seduzir uma moça mais nova ainda. Ou seja, um canalha.
14. Marta Toledo (Páginas da Vida – 2006)
Sua amargura e arrogância renderam à Marta (Lília Cabral) a 14ª posição no nosso ranking. Dominadora, controlava a vida do marido e dos filhos e assumia uma postura muito intransigente. Mandou sua filha Nanda (Fernanda Vasconcellos) para estudar fora do país e se revoltou ao saber que a jovem engravidou. Nanda morreu no parto dos gêmeos, mas a perda da filha não foi o suficiente para amolecer o coração da megera. Ao descobrir que a menina era portadora da Síndrome de Down, Marta ficou apenas com o menino e encaminhou a própria neta para a adoção.
15. Maria Altiva (A Indomada – 1997)
Cruel, mesquinha e soberba. Maria Altiva (Eva Wilma) tinha tudo para se tornar uma das melhores vilãs de novelas. Ela não descansava quando se tratava de atormentar a cunhada Eulália (Adriana Esteves). Defensora dos bons costumes, Altiva se dedicava à implicar com as prostitutas da cidade e encontrou em Pitágoras (Ary Fontoura), um político corrupto, o parceiro ideal para seus golpes. Na tentativa de matar a própria sobrinha queimada, Altiva virou fumaça e seu rosto tomou conta do céu da cidade, tudo em meio à gargalhadas e juras de vingança.
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